O TikTok passou por um domingo turbulento nos Estados Unidos, ao ser retirado das lojas de aplicativos e ficar inacessível por mais de 12 horas.
A suspensão foi consequência de uma decisão da Suprema Corte, que determinou que a ByteDance, controladora chinesa da rede social, deveria vender o TikTok a uma empresa americana para continuar operando no país.
Logo que o aplicativo foi suspenso, o TikTok informou aos usuários que contava com o apoio do então presidente eleito, Donald Trump, para resolver o caso.
Ainda no domingo, Trump anunciou que assinaria uma ordem executiva para restabelecer o aplicativo, o que ocorreu antes mesmo de sua posse oficial, prevista para a segunda-feira, 20.
“Bem-vindo de volta! Como resultado dos esforços do presidente Donald Trump, o TikTok está de volta aos Estados Unidos”, declarou a plataforma em mensagem aos seus usuários após o retorno.
O apoio de Trump ao TikTok marca um episódio significativo na relação entre o novo governo e as big techs.
Líderes de gigantes como Elon Musk (X), Jeff Bezos (Amazon), Mark Zuckerberg (Meta), Sundar Pichai (Google) e Sam Altman (OpenAI) também participaram da cerimônia de posse, reforçando os laços entre o setor de tecnologia e a nova administração.
Apesar da aparente trégua, o TikTok continua sendo alvo de debates sobre segurança nacional e regulação. O CEO da rede social, Shou Zi Chew, rebateu críticas feitas por congressistas, destacando que a decisão de manter o aplicativo nos EUA protege os 170 milhões de americanos que utilizam a plataforma regularmente.
Enquanto agradece pelo retorno, o TikTok segue aguardando novas determinações do governo Trump sobre os requisitos para sua operação contínua no território norte-americano.
Especialistas apontam que a situação da plataforma está longe de ser resolvida, com discussões sobre liberdade de expressão, interferência estrangeira e segurança de dados ainda em destaque.
Com a proximidade do TikTok e outras big techs ao governo Trump, o setor de tecnologia enfrenta um momento crucial para definir seus papéis em um cenário político cada vez mais polarizado.
Fonte: Meio e Mensagem.