A abertura do evento contou com a participação da secretária da Educação, Eliana Estrela. Também estiveram presentes os secretários executivos Jucineide Fernandes, do Ensino Médio e Profissional; Helder Nogueira, de Equidade e Direitos Humanos; Iran da Silva, do Planejamento Interno; Ciza Viana, de Gestão da Rede Escolar; e Emanuelle Grace, de Cooperação com os Municípios.
A secretária pontua, ainda, a importância do diálogo entre as Regionais, de modo que haja um intercâmbio de boas práticas em todas as localidades do estado. “É preciso olhar para aquelas que estão melhores e procurar saber o que fazem e como fazem. Somos um time. Quando nosso propósito é o mesmo, conseguimos caminhar juntos com mais fortaleza. O resultado não é fragmentado, mas do todo. Nosso propósito é que todos os jovens concluam a educação básica com êxito e ingressem nas universidades, para que tenham uma formação significativa, e assim, uma vida mais justa e mais digna”, ressalta a gestora.
O Governo do Ceará, por meio da Seduc, vem implementando o Spaece desde 1992. A ação caracteriza-se como avaliação externa em larga escala que avalia as competências e habilidades dos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, em Língua Portuguesa e Matemática. As informações coletadas a cada avaliação identificam o nível de proficiência e a evolução do desempenho dos alunos.
“Nosso objetivo final não é melhorar resultado, e sim, melhorar a aprendizagem. O bom resultado vem em consequência da melhoria da aprendizagem. Não queremos melhorá-lo a qualquer custo”, explica.
Wagner observa, ainda, que a apropriação de resultados é um desafio perene, e que fazer com que o resultado seja, de fato, utilizado para a melhoria do ensino não é tarefa fácil, que se possa fazer seguindo uma receita pronta. “Cada escola funciona de forma diferente, e também as regionais têm características próprias. São infinitas as variáveis que afetam o desempenho do aluno. O que a gente pode fazer é compartilhar boas práticas para aumentar o repertório das escolas e inspirá-las”, argumenta.
“O processo de aprendizagem é muito complexo e demanda tempo de maturação. É de tijolo em tijolo que a gente consegue chegar lá. Precisamos olhar os resultados todos os anos, mesmo que o cenário não mude tanto. Uma das maiores virtudes para quem trabalha com educação é a paciência. Talvez, um dos grandes equívocos de políticas educacionais seja a expectativa imediatista que cria uma política hoje e amanhã ela já tem que dar resultado. Por isso, um dos motivos pelos quais o Ceará é referência na área de avaliação educacional é o compromisso com a longevidade da política pública. Ter uma equipe experiente e profissional, que saiba lidar com a avaliação, é fundamental para os resultados terem os efeitos esperados”, conclui.