A plataforma X, fora do ar no Brasil há 17 dias, continua sendo tema de debate entre usuários em outras redes sociais. A suspensão do serviço, administrado por Elon Musk, também impactou as marcas, especialmente no aspecto do social listening, conforme revela um relatório da Blip.
Entretanto, uma pesquisa realizada pelo Mundo do Marketing no LinkedIn indica que a interrupção não prejudicou significativamente a rotina de muitos profissionais de marketing. Segundo os dados, 60% dos respondentes afirmaram que a ausência da rede social não teve impacto estratégico até o momento.
Entre os 40% que sentiram efeitos negativos, há uma divisão nos níveis de impacto. Para 12%, o impacto é mínimo, 11% consideram os efeitos moderados, e 16% relatam prejuízos consideráveis.
Nos comentários da pesquisa, usuários destacaram a importância de diversificar as estratégias digitais em várias plataformas, o que ajuda a mitigar perdas em caso de problemas técnicos ou suspensões.Thiago Gonçalves, Diretor de Soluções de IA e Dados da Blip, observa que o X era uma fonte valiosa para coleta de dados e insights através de hashtags e interações. Com a suspensão, o monitoramento tornou-se mais difícil e complexo.
Por outro lado, Thais Azevedo, diretora de Marketing do Zé Delivery, relatou que a suspensão não afetou suas estratégias. “Nossa principal aposta este ano foi o TikTok e o trabalho com comunidades. Utilizamos WhatsApp e Discord para uma comunicação mais direta com nossos consumidores, o que tem se mostrado mais eficaz do que o trabalho em redes sociais”, explicou ao Mundo do Marketing.
André Mendes, Head de Bem-Estar Íntimo da Reckitt Health, também comentou sobre o impacto da suspensão. Ele revelou que a marca já havia decidido não investir mais na plataforma antes da polêmica, preferindo focar no TikTok, que proporciona melhores resultados e continua a engajar com o público-alvo.
Fonte: Mundo Marketing