Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 começaram e as marcas têm apostado em várias campanhas e ações de marketing. Com cerimônia de abertura realizada na última sexta-feira (26), nesta edição, o COB (Comitê Olímpico Brasileiro), registrou um recorde de patrocínios.
Ao todo são 21 empresas parceiras, representando um aumento de 54% em relação aos Jogos de Tóquio 2020. O número torna-se ainda maior se somado aos 14 patrocinadores oficiais do COI (Comitê Olímpico Internacional), como Airbnb, Coca-Cola e Samsung.
Cerca de R$ 105,5 milhões já foram arrecadados em patrocínios e os valores devem mudar até o final do evento esportivo mundial.
Marcas Envolvidas
Entre os patrocinadores da COB estão: Águia Branca, Ajinomoto, Aliança Francesa, Azul, Estácio, Havaianas, Hemmer, Max Recovery, Medley, Mormaii, Neonergia, NSports, Peak, Prevent Senior New On, Riachuelo, Smartfit, Subway, Vivo, Ovvi, Voke, XP Investimentos.
Já os patrocinadores do COI são Airbnb, Alibaba, Allianz, Atos, Bridgestone, Coca-Cola, Deloitte, Intel, Omega, P&G, Panasonic, Samsung, Toyota, Visa.
Regras Rigorosas
Nesta edição, uma série de regras foram implantadas para a utilização dos símbolos dos jogos. A intenção é priorizar o uso a quem de fato pagou. Chamada de "Propriedade olímpica", esses elementos de imagem são legalmente protegidos, como os anéis, distintivo, bandeira, e até os termos "olímpico" ou "olímpicos". Isso inclui ainda as marcas da edição Paris-2024, como mascotes, tocha e cartaz oficial.
Até fevereiro deste ano o COI solicitou a retirada de 1,5 mil produtos de circulação por violarem a política, como anéis olímpicos feitos em 'macarons' (doce francês) ou aros na embalagem de preservativos.
Além disso, o COI, assim como o Comitê Organizador de Paris-2024 também têm ferramentas de vigilância sendo usadas nas redes sociais para inibir falsos anunciantes.
Olimpíadas e suas Particularidade na Divulgação
Diferente de tradicionais eventos esportivos como Copa do Mundo e Copa América, onde os patrocínios são bem visíveis nos gramados dos estádios e nos uniformes dos jogadores, nas Olimpíadas, isso não acontece.
Pode reparar, os nomes das empresas são substituídos pelo nome da sede e pelos aros olímpicos, que representam a união dos 5 continentes. Já as camisas das federações só é permitido ter um nome.
Essa norma já existe há décadas e tem a intenção manter o espírito esportivo. Apesar da restrição, os patrocinadores ainda veem o evento como uma grande vitrine para as suas marcas e investem há anos. A Coca-Cola, por exemplo, está presente nos jogos desde 1928.
Essas regras fazem as marcas mudarem suas abordagens, mostrando criatividade e potencial com ativações, lançamentos, brindes, promoções, estandes, além de levar convidados ou até mesmo dar um suporte extra ou mimos para os atletas.
Marcas x Atletas
O marketing das Olimpíadas não está somente nos órgãos oficiais. As marcas também investem no patrocínio de atletas, entendendo a importância desse incentivo ao esporte ao mesmo tempo em que reforça seu branding.
A skatista Rayssa Leal, conhecida como Fadinha, por exemplo, tem patrocínio de marcas como Louis Vitton, Samsung, Banco do Brasil, Nike, Vivo, Nescau, Monster, Lego, Docile, Odonto Company, April, Independent e Bones.
Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 acontecem até o dia 11 de agosto.
